9 de jan. de 2010

ACENDE A LAMPARINA

Apagão deixa Acre e Rondônia 6 horas sem luz


Caos. Essa foi a expressão mais exata para definir como ficou a vida do acreano na manhã de sexta-feira 08, quando por volta das 9:09h o fornecimento de energia elétrica foi interrompido pela Eletronorte, só voltando, parcialmente, 6 horas depois.
Na maioria dos bancos onde não existe gerador próprio, as reclamações eram diversas e o atendimento foi cancelado.

O trânsito ficou caótico. Sem sinalização foi preciso muita atenção e paciência por parte dos motoristas.

Nos hospitais, foi preciso ligar os geradores de emergência para que os pacientes que precisam de aparelhos pudessem continuar seus tratamentos. Os procedimentos cirúrgicos foram cancelados e os médicos instalaram consultórios nos corredores para fugir do calor.

Segundo o engenheiro responsável pela Eletronorte no Acre, José Luis Neves, o problema foi ocasionado na linha de transmissão da sub-estação de Vilhena no estado de Rondônia.

A energia elétrica só foi restabelecida parcialmente na capital do Acre as 14:25h, depois que o Operador Nacional autorizou a ativação da usina termelétrica da capital.
Ao todo, 70% de todo o estado ficou sem energia elétrica e ainda não há previsão para o restabelecimento total.

A JUSTICA CEGA

Coorporativismo da Policia Civil pode ter passado por cima da Lei Maria da penha no Acre

Assessoria nega e diz que não houve representação contra o policial


O policial José Amauri Algusto de Andrade 40, é acusado de ter agredido uma mulher à socos na noite de ontem 06 por volta das 19:10h, num bar na Rua Epaminondas Jacome.
Várias testemunhas que costumam freqüentar o bar, afirmam que o policial é agressivo e quando bebe, costuma espancar mulheres que “não aceitam as suas cantadas”. Contudo, a mulher agredida revidou os socos do policial e o atingiu com uma tijolada no rosto. Ele foi atendido por uma equipe do Serviço Móvel de Urgência Samu e a mulher se evadiu sem que ninguem mais a visse.

A reportagem de ac24horas, buscou informações na delegacia da Mulher, onde o policial já foi lotado e , para nossa surpresa, fomos informados que nenhuma ocorrência de agressão havia sido protocolada naquela noite.

Uma agente de policia na central da mulher que não quis ter a identidade revelada, disse que conhece o colega de trabalho Amaurí, e afirmou que “quando ele bebe fica doido, possuído mesmo” afirmou pedindo segredo.

Como uma forma de não fornecer qualquer informação sobre o caso à nossa reportagem, o escrivão que se identificou como sendo Railson, disse que não sabia de nada e confirmou que nenhum registro contra o policial Amauri foi feito naquela central.


Uma história semelhante à esse caso policial, nos mesmos moldes de agressão e ao cumprimento à Lei Maria da Penha , foi registrado na manhã desta quinta-feira.07. Se a Lei é para todos, ou ao menos deveria ser, ela foi seguida à risca para o peão de fazenda Valdomiro Santos de Souza, 38 anos, que foi conduzido à colônia penal Dr. Francisco de Oliveira Conde, após ter sido acusado pela esposa de tê-la espancado quando estava embriagado.

Apesar da contradição do peão de fazenda de que afirmava enquanto era levado pela polícia, dizendo que não se lembrava de nada e que amava a esposa, de nada teve efeito, foi algemado e vai aguardar julgamento na cadeia.

Para não deixar pairar qualquer dúvida sobre o caso Amaurí, e o porque de não haver qualquer registro policial contra ele, a nossa reportagem tentou por diversas vezes falar coma delegada plantonista da Delegacia da Mulher Áurea Denner.

A atendente informou que ela havia saído pela manhã e não sabia a que horas iria retornar. Insistimos ainda para que nos fosse fornecido o número do telefone celular, mas a atendente disse não ter autorização para isso.

Na direção de policia, fomos informados que o diretor Emilson Faria estava de licença médica e quem estava respondendo pela direção, é o Delegado Andrè, que ao ser informado do assunto, nos repassou para a assessoria de comunicação.

O assessor Pedro Paulo, informou que não houve boletim de ocorrência contra o policial, pois segundo ele, a vítima não representou queixa. “mesmo não havendo representação contra o Amaurí, nós já abrimos um procedimento interno para apurar as denúncias e se for comprovado que o policial estava errado, ele será punido conforme os trâmites legais. Ele já foi preso no passado por esse tipo de delito, cumpriu pena e hoje esta lotado na sub-delegacia da Vila do V em Porto Acre”disse Paulo