16 de jul. de 2011

Integração

Sonhada ligação do Acre ao Pacífico vira realidade com inauguração de ponte no Peru


"Esse ambiente de integração é fantástico" diz governador do Acre de olho no mercado internacional

A estrada que liga o Acre ao Peru custou quase US$ 1 bilhão. A obra monumental foi financiada pelos dois países vizinhos numa parceria público-privada. A estrada corta a Região Amazônica, passa pela Cordilheira dos Andes e desemboca no Pacífico. Confira vídeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1566264-7823-SONHADA+LIGACAO+DO+BRASIL+AO+PACIFICO+VIRA+REALIDADE+COM+INAUGURACAO+DE+PONTE+NO+PERU,00.html

15 de jul. de 2011

Sinuca de bico

Fábrica de Tacos criada por Jorge Viana fecha as portas e demite 80 funcionários

binho_edvaldo_doisemum1
Sex, 15 de Julho de 2011 12:18
Investimento de R$ 30 milhões é o primeiro fracasso da era industrial
do Acre, depois de gastar mais de R$ 2 milhões só em consultoria
jv_tacos_in1Anunciada pelo governador Jorge Viana (PT), como um dos primeiros passos do Acre rumo à redenção da industrialização do Estado, a Fábrica de Tacos, que só em investimentos governamental consumiu R$ 30 milhões na estruturação e compra de equipamentos e, mais R$ 2 milhões em consultoria, fechou suas portas. O investimento é o primeiro grande fracasso da era industrial acreana.
Se muitas pessoas questionavam a pressa do governador Tião Viana (PT), em explicar os motivos do empréstimo de R$ 685 milhões, contraído junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), durante a última semana de trabalhos da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a explicação veio mais rápido que a ida dos secretários de Estado à Casa de leis, depois de mais de 12 anos de insistentes convites.
Ao justificar o endividamento do Estado, os secretários de Tião Viana, deram como exemplo de sucesso do processo industrial a Fábrica de Tacos, que segundo eles, estaria produzindo em larga escala para os mercados interno e exterior, omitindo a crise administrativa que o empreendimento estatal estaria passando, após ser entregue gratuitamente para o consórcio, das empresas Albuquerque Engenharia, Madeireira Ouro Branco e Laminados Triunfo.
Segundo informações de pessoas ligadas ao grupo de empresários que comandava a Fábrica de Tacos, tudo não passou de um grande engodo, quando no início das operações, o empreendimento geraria 180 empregos. A fábrica, de acordo com as informações obtidas pela reportagem, operava com 80 funcionários, e tinha uma baixa produção, já que não tinha mercado, funcionando apenas como instrumento de marketing do governo.
Os pisos produzidos na indústria localizada na rodovia 317, no município de Xapuri, que seriam produtos de exportação, nunca chegaram a sair do Estado, de acordo com funcionários ligados a área administrativa. Os produtos que teriam apelo de serem produzidos com madeira 100% certificada ficaram apenas nas intenções e nas peças publicitárias, que chegaram inclusive, a ser levadas e apresentadas em eventos no exterior.
O consórcio formado pelas empresas Albuquerque Engenharia, Madeireira Ouro Branco e Laminados Triunfo resolveram jogar a toalha, mesmo afirmando ao assumir o empreendimento estatal, que estaria preparado para trabalhar e gerenciar a Fábrica de Tacos. Até mesmo supostos estudos sobre a madeira de manejo, como melhor tipo para elabora os  produtos teria sido apresentado ao Governo do Estado.
Na época em que a fábrica iniciou suas operações, o empresário João Albuquerque afirmou:  “Estamos preparados para trabalhar, este ano, com 60 mil metros cúbicos de madeira certificada, sempre se resguardando com um estoque. A mão de obra é local, conforme exigência do governo”. Outro dado apresentado pelo empresário, que ficou apenas no papel seria que empresa geraria 300 empregos diretos, sem contar os postos na extração da madeira.
As contradições também eram evidentes. João Albuquerque, já firmava que os empresários que assumiram a fábrica idealizada e criada por Jorge Viana, não tinham experiência de trabalhar com o manejo sustentável. Jogando a batata quente nas mãos dos administradores da Frente Popular do Acre, o empresário disse: “O governo provou que esse pode ser um negócio bom para o Estado, para a comunidade, para os empresários e, claro, para a natureza”.

Muitos gastos para pouco retorno
Os ex-governadores, Binho Marques e Jorge Viana, tinham o desafio de preparar o Acre para trabalhar com tendências ao agronegócio. Já que as leias ambientais, de certa forma perversa, com a população do Estado, impede o desenvolvimento da forma com que os grandes centros do País se desenvolveram. Essa preparação esbarrou na falta de receita própria para investimentos. A partir daí começou o endividamento do Acre.
Em toda sua administração, Jorge Viana, gastou aproximadamente R$ 800 milhões, sendo que as sobras de seus oito anos de mandato ficaram para Binho Marques, que além do dinheiro herdado, consumiu R$ 1,6 bilhão, nos quatro anos de mandato. Binho contraiu vários empréstimos durante seu governo, sempre se apoiando na capacidade de endividamento do Estado, junto às instituições financeiras.
No sétimo empréstimo, desta vez, feito por Tião Viana, o Acre compromete praticamente toda sua capacidade de endividamento, no ambicioso projeto de manter o poder do Estado, nas mãos de administradores da Frente Popular do Acre. Se o retorno de todos os investimentos, ao final dos quatro anos de mandato da atual administração, não forem os desejados na área industrial, o Estado poderá ficar inviável financeiramente.
De olho no processo eleitoral de 2012, Tião Viana anunciou que ao final de 2014, sua administração terá investido R$ 2,4 bilhões em todo o Estado. No setor industrial, onde as principais iniciativas, a Fábrica de Tacos e a Fábrica de Camisinhas Natex, continuam patinando na inércia administrativa, o governador promete um forte investimento, principalmente, em cidades administradas pela oposição, numa clara tentativa de devolver as prefeituras a FPA.
Edvaldo Magalhães afirma que a Fábrica de
Taco passa por mudanças de composição societária
Mesmo estando em viajem cumprindo agenda oficial com a equipe de governo, pelo Vale do Juruá, o secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, retornou ao contato da reportagem de ac24horas, para apresentar a versão do Governo do Estado, acerca do suposto fechamento da Fábrica de Tacos do município de Xapuri.
Segundo o secretário, não se trata de fechamento, mas uma mudança de composição societária, que de acordo com ele, é muito comum, quando se trata de consórcios de empresas que assumem um empreendimento. “O que muda é apenas a composição societária, que está sendo redesenhada pelos empresários”, afirma Edvaldo.
A Fábrica de Tacos, de acordo com o secretário, a empresa que era administrada pelo  consórcio, das empresas Albuquerque Engenharia, Madeireira Ouro Branco e Laminados Triunfo, passara por um redefinição, devendo o controle da indústria ficar apenas com a empresa Laminados Triunfo.
“Os empresários comunicaram o governo, e estamos acompanhando de longe, mas se as mudanças levarem prejuízos para o Estado, o governo vai intervir. Por enquanto, trata-se de um arranjo, que é uma questão entre os sócios – eles estão redefinindo as questões administrativas”, acrescenta Edvaldo Magalhães.
Sobre as demissões, o secretário afirmou que é apenas uma questão burocrática, que os funcionários que estão de aviso, serão recontratados, após a redefinição administrativa entre os empresários que administravam a Fábrica de Tacos. “Todos os funcionários serão readmitidos na nova composição”, enfatiza Magalhães.
Ray Melo, da redação de ac24horas – raystudio3@gmail.com

Artigo

Especialista diz que a espinha dorsal da Defesa Civil é o Corpo de Bombeiros Militar- CBM no Acre.

CBM conta com um efetivo de pouco mais de trezentos homens e mulheres, cerca de vinte por cento do efetivo previsto em lei. O deficit é de mais de mil bombeiros, afirma Foster Brown

Na cerimônia de agradecimento aos que ajudaram na enchente de abril em Rio Branco, o Major George Santos declarou que todos nós somos parte da Defesa Civil do Acre. É verdade. E cada vez mais estamos vendo a necessidade de envolvimento da populaçao na resposta da sociedade a desastres. Alguns dados podem explicar esta necessidade.
A enchente de 2011 resultou em mais de 500 famílias sendo desabrigadas e custos em torno de 50 milhões de reais em Rio Branco, mas esta foi só uma de cinco enchentes nos últimos sete anos, orçados em mais de 150 milhões reais em custos diretos, além da angústia das famílias.
Neste período tivemos duas secas extremamente fortes, em 2005 e 2010,  acompanhadas por incêndios em áreas agrícolas, pastos e florestas, com danos sociais e ambientais medidos em dezenas a centenas de milhões de reais, sem falar do sofrimento que a população teve com a fumaça, problemas espiratórios e falta de água.
Parte dos impactos destes eventos extremos é devido ao aumento populacional. Temos mais 150 mil pessoas no Acre entre os censos de 2000 e 2010 e este aumento, acoplado com migrações internas no Estado, tem colocado mais pessoas em áreas de risco nas cidades acreanas.
No mesmo tempo, a área desmatada no Estado, segundo dados do INPE, aumentou 550.000 hectares ou cerca de três por cento do Estado, especialmente na região Leste, o que significa que temos mais áreas suscetíveis ao fogo.
Para complicar a situação, os eventos extremos estão ficando mais frequentes. As secas de 2005 e 2010 foram de tão grande magnitude que sua frequência era considerado algo como uma vez por século, ou seja, as chances de um porcento por ano. Em sete anos, tivemos duas destas secas, ou traduzindo em forma de
probabilidade, quase 30 por cento por ano. Nos últimos três anos a cidade de Rio Branco sofreu enchentes consecutivas.
Além destes eventos, a Defesa Civil precisa preparar-se também para eventos como acidentes com produtos perigosos, apagões extendidos, acidentes com múltiplas vítimas, etc. Estes eventos são mais raros do que enchentes, mas quando acontecem criam impactos enormes.
Antigamente a Defesa Civil foi usada excepcionalmente. Havia um orçamento de um real para manter a conta bancária aberta, caso fosse necessário para uma emergência. Hoje em dia, as secas e enchentes estão se tornando quase eventos anuais.
A espinha dorsal da Defesa Civil é o Corpo de Bombeiros Militar- CBM. Suas tarefas têm sido expandidas enormemente. Antes de 2005, o Corpo de Bombeiros focou suas ações em prevenção e combate de incêndios urbanos. Esta tarefa aumentou em escala e complexidade com o crescimento das cidades e sua verticalização, basta a ver os prédios de doze andares em Rio Branco que precisam de novas técnicas e equipamentos para situações de resgate.
Em 2005 os incêndios rurais queimaram 500.000 hectares de pastos, áreas agrícolas e florestas. Esta nova realidade – fogo na floresta - cria novas demandas para o CBM.
O CBM agora tem também a responsabilidade de cuidar de incêndios rurais, inundações e até trabalhar com refugiados, como o caso de cerca de mil refugiados bolivianos que chegaram na fronteira em setembro de 2008 e os mais de quinhentos haitianos que apareceram nestes últimos meses em Epitaciolândia e Brasiléia.
Se estas responsabiliades não foram suficientes, o aumento da frequência de eventos extremos, como secas e enchentes, implica que o CBM precisa ser estruturado para trabalhar com secas prolongadas como a de 1926 que durou quase um ano.
As demandas crescentes – estradas interoceânicas (transporte de cargas perigosas e mais acidentes), industrialização, incêndios florestais e enchentes mais frequentes, crescimento populacional - exigem um CBM cada vez mais profissional com capacidade para atuar em diversas situações no Estado inteiro.
Atualmente o CBM conta com um efetivo de pouco mais de trezentos homens e mulheres, cerca de vinte por cento do efetivo previsto em lei. Existem deficits de mais de mil bombeiros, tanto oficiais nos primeiros postos quanto praças. Pior ainda, devido ao tempo de serviço, muitos dos bombeiros atuais estão próximo a ir para a reserva.
Como foi dito, a Defesa Civil é de todos, mas precisamos de um CBM xpandido e profissional, que possa, além de atuar operacionalmente, capacitar a  sociedade para lidar com desastres, transformando a socidade civil em uma defesa civil. Esta capacitação serviria para a criação de uma sociedade mais segura e solidária, ciente dos riscos e ameaças a que está submetida.
Sem esta expansão e profissionalização, corremos o risco de ter um CBM que não vai dar conta do recado frente a desastres cada vez mais frequentes.
*Foster Brown, Pesquisador do Centro de Pesquisa de Woods Hole, Docente do Curso de Mestrado em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais (MEMRN) da Universidade Federal do Acre (UFAC) e Cientista do Experimento de Grande Escala Biosfera Atmosfera na Amazônia (LBA), do INCT SERVAMB e do Parque Zoobotânico da UFAC. Trabalha como voluntário com a Defesa Civil desde 2005.

Vergonha!

Bombeiros não tem efetivo para controlar queimadas no Acre

Área de 10 hectares foi dizimada pelas chamas na noite de ontem na estrada Irineu Serra

Enquanto o arroxo contra as queimadas em propriedades rurais no interior do estado do Acre vem sendo intensificado pelos orgão ambientais, no perímetro urbano de Rio Branco, uma média de 10 focos de incêndio são registrados todos os dias no Centro Integrado de Operações Policiais 193, segundo o oficial Major Charles.

Somente no mês de julho já foram registrados nada menos que 63 pontos de queimadas, um aumento de 3% em relação o memso período do ano passado. “Por enquanto estamos conseguindo dar conta dos atendimentos de comabate ao fogo, mas a situação tende a se agravar entre agosto e setembro”, disse o oficial.

Contrariando a versão do Major C.B.M Charles, na noite desta quinta-feira (14), uma área de aproximadamente 10 hectares nas imediações da estrada Irineu Serra, foi completamente dizimada pelo fogo. O corpo de bombeiro foi acionado diversas vezes por moradores amedrontados com as chamas, mas foram informados de que não poderiam atender a ocorrência tendo em vista só haviam quatro homens de plantão.

Salomão Matos

"Ninguém é mais puxa saco do PT do que eu"

Comentário na PMAC é de que o jornalista Leonildo Rosas (Página 20), registrou Boletim de Ocorrência em delegacia de Rio Branco, se dizendo ameaçado por grupos de militares do Acre. Ocorre que no Blog dos militares, um cartaz de PROCURADO com pseudônimo de Peleguildo Rodas, foi postado e o jornalista, afirma se tratar dele. Na alegação ao delegado [segundo a fonte], para formalizar a queixa, teria dito Leo Rosas; "Só pode ser comigo mesmo. Aqui no estado ninguém é mais puxa-saco do PT do que eu. Pode investigar esse blog que vão ver que tenho razão", disse a fonte

Confira nota e cartaz no blog dos militares: 
Depois da polêmica criada pela SAGA DE PELEGUILDO RODAS, O Blog 4 de Maio vem de público esclarecer que PELEGUILDO RODAS é um personagem fictício, não guardando qualquer vinculo com a vida real. Informamos, ainda, que qualquer semelhança com jornalista local é mera coincidência.


14 de jul. de 2011

Gato escaldado tem medo de água fria

Jorge Viana apresenta projeto que pune hackers com até quatro anos de prisão

arte ac24horas
O senador Jorge Viana (PT-ACRE), apresentou  nesta quinta-feira,14, projeto de lei que altera o Código Penal e pune com pena de dois a quatro anos de prisão quem atentar contra a segurança de meio de comunicação informatizado. A pena será aumentada em 50% se, além da violação, houver divulgação ou uso de dado ou informação acessada sem autorização.
Estão incluídos na definição de meio ou serviço de comunicação informatizado computador, telefone celular, instrumentos de armazenamento de dados eletrônicos ou digitais, assim como redes de telefonia fixa ou móvel, redes de televisão, internet, programas de computador ou qualquer outro dispositivo capaz de processar, capturar, armazenar ou transmitir dados de forma eletrônica ou digital.
Jorge Viana justificou seu projeto dizendo que, há muitos anos o País espera por uma lei que trate dos chamados “crimes cibernéticos”. Ele  citou como exemplo a invasão de hackers a sítios eletrônicos da Presidência da República, –, inclusive a caixa pessoal do correio eletrônico da Presidente Dilma Rousseff.
O senador acreano argumentou que sua intenção não é limitar o uso dos meios eletrônicos de comunicação, mas sim democratizá-los, com a criação de regras claras e que garantam a ampliação, de forma segura, do uso de veículos informatizados.
Escrito por Charlene Carvalho

Olha a panelinha

O governador do Acre Tião Viana (PT), aos poucos vai acomodando apadrinhados políticos em sua gestão
e a cada nova publicação do Diário Oficial do Estado, além da nomeação de dezenas de novos cargos comissionados, vai acomodando os que fazem parte da panelinha da FPA.

Na edição desta quinta-feira (14), trás dessa vez a nomeação da ex Secretária de Estado de Fazenda, a senhora Flora Valladares Coelho.

Flora, assume como membro titular da Comissão do Concurso Público para provimento de cargos efetivos
de Soldado PM da Polícia Militar do Estado do Acre. Confira abaixo publicação do D.O.E:

DECRETO Nº 2.239 
Nomeia, em substituição, membro da Comissão do Concurso Público
para provimento de cargos efetivos de Soldado PM da Polícia Militar do
Estado do Acre.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 78, inciso VI, da Constituição Estadual,
RESOLVE:
Art. 1° Nomear FLORA VALLADARES COELHO, como membro titular
da Comissão do Concurso Público para provimento de cargos efetivos
de Soldado PM da Polícia Militar do Estado do Acre, de que trata Decreto
nº 3.657, de 11 de dezembro de 2008, em substituição a NÚRIA
MERCHED DE OLIVEIRA GUERREIRO

Salomão Matos

Hepatites no Acre será tema de série no Fantástico

Em uma aldeia indígena do Acre, a principal causa de morte entre jovens de 15 a 25 anos é o vírus B da doença
Dr.Drauzio Varella quando esteve no Acre
A falta de informação sobre os diferentes vírus e as variadas formas de contágio foi decisiva na escolha do tema da próxima série que o Dr. Drauzio Varella apresenta no ‘Fantástico’. ‘Hepatites, epidemia ignorada’ estreia neste domingo, dia 17, e terá quatro matérias que irão ao ar nas próximas semanas. “Não há números oficiais sobre a hepatite no Brasil. Se formos muito conservadores e somarmos as hepatites B e C, chegamos a 3 milhões de pessoas. Para efeito de comparação, temos 600 mil infectados com o vírus da Aids e o tratamento é muito mais simples que o da hepatite. A diferença é que, desde o início da epidemia, os meios de comunicação se interessaram muito pela Aids. Ela envolve uma discussão moral, há um interesse jornalístico. O que não é o caso das hepatites”, explica Varella.

A cada semana, o ‘Fantástico’ mostrará qual é a situação da doença e dos portadores do vírus no país; casos de sucesso, como um programa exemplar de vacinação em Chapecó; as manicures e os riscos dos salões de beleza; a hepatite delta; e a viagem a uma aldeia indígena no Acre, onde a principal causa de morte entre jovens de 15 a 25 anos é o vírus B da doença.

Neste domingo, dia 17, Dr. Drauzio fará um alerta de saúde pública e apresentará a hepatite B. Varella apresentará dois casos: uma gestante, portadora do vírus, que faz tratamento com imunoglobulina para não infectar o bebê; e outro, de Gilberto, que descobriu que tem a doença já adulto e hoje enfrenta um câncer de fígado. Também neste dia, um programa exemplar de vacinação da hepatite B em Chapecó, um lugar conhecido como “Polígono das hepatites”. Além disso, o perigo nos salões de beleza: uma em cada dez manicures está infectada com o vírus.

Na segunda semana, será apresentado o caso da hepatite delta - que somente quem tem hepatite B pode se infectar -, comum em algumas regiões do mundo, como Mediterrâneo e África, e na região norte do Brasil. Foi lá, no Acre, na aldeia Yawanawá, perto da fronteira com Peru, que Varella viu de perto as dificuldades para lidar com essa doença. Uma a cada seis pessoas infectada pelo vírus B também tem hepatite delta.

No dia 31, o médico acompanhará o caso de Ely, de 54 anos, que passa por um transplante, e mostrará o início do tratamento de Ricardo e seus efeitos colaterais. Dr. Drauzio revelará como a doença está presente no nosso dia a dia. E na última matéria da série, a hepatite A – a mais conhecida no Brasil. Este tipo da doença representa um perigo ainda maior em regiões com pouco ou nenhum saneamento básico. Varella viajou com a equipe do programa para o sertão da Paraíba, onde acompanhou de perto os efeitos de uma epidemia de hepatite A.

Com informações do G1

13 de jul. de 2011

Cartas marcadas

Deputados abaixam as calças para secretariado da F.P.A no Acre

Os legislativo acriano nesta quarta-feira 13, deu sinal claro de que um único poder manda e desmanda faz 12 anos no estado do Acre, o Executivo..

Como num jogo de cartas marcadas, os nobre deputados, abaixaram as calças ao secretáriado de governo do PT e não faltou aplausos durante as explicações sobre onde serão investidos os quase R$ 700 milhões em empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social- (BNDES). O mais importante, sobre como o dinheiro do empréstimo será pago, diga-se de passagem  com o suor do povo acriano, não foi questionado pelos pares daquela casa..

No bojo,não faltou ainda a  imprensa marron, colunistas puxa-sacos e donos de sites que só foram criados como página de recado eletrônico da FPA na web.

Uma frase final para explicar em meias palavras aos leitores sobre o nojo que foi a sessão na Aleac; “se cobrisse aquele poder com uma lona seria um circo, se cercasse seria um zoológico”.  Leia mais: http://www.ac24horas.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=19203:secretarios-de-tiao-vao-a-aleac-prestar-esclarecimentos&catid=35:manchete&Itemid=133

Salomão Matos


As contradiçoes de um crime

Mais “eficientes” que a equipe de detetives forenses da série de TV americana C.S.I- [Investigação Criminal], onde os suspeitos de um crime só vão para a cadeia mediante a exaustão de provas técnica e periciais, a policia acriana em menos de 24 horas, supõe ter solucionado o caso do assassinato do comerciante João Gomes da Silva, 40 anos, morto a golpes de faca durante um suposto latrocínio (roubo seguido de morte), no último domingo (10), no Ramal Bom Jesus em Rio Branco no Acre.

Atrás das grades, dois viciados em drogas que confessaram o crime e ainda por cima, partindo dos seus depoimentos, a justiça acriana também mandou prender a esposa da vítima a senhora Jacinta Marta Nascimento Pereira, 33 anos, que teria contratado a dupla por R$ 4 mil reais para por fim a vida do seu marido.
Suportas provas

No depoimento do primeiro acusado preso, ele confessa o crime ao delegado responsável pelo caso Dr. Cleyton Videira, e alega que receberia a quantia de R$ 4 mil para executar o plano da viúva.

No dia seguinte com a prisão do segundo suspeito da participação no assassinato do comerciante, um jovem de 19 anos, afirma que ele e seu comparsa receberiam a quantia de R$ 2,5 mil cada, como parte do consórcio para matar o comerciante João Gomes.

Sem provas e até o momento nenhum laudo técnico que prove o contrário, a polícia coloca fim ao caso e afirma a imprensa que a vítima também teria sido dopada pela viúva antes de ser executado pela dupla de suspeitos com a ajuda da esposa da vítima, quando é sabido que resultados de exames periciais dessa natureza no Acre não ficam prontos em menos de 60 dias.
Caso semelhante

Outro caso que aparentemente fora solucionado pela policia acriana, é o do adolescente Fabricio Augusto de 16 anos, onde figuram como autores do crime, ocorrido em março de 2010, sesis pessoas presas pelo “suposto sequstro seguido de morte”.

Para experientes advogados criminalistas, não ha qualquer elemento que possa manter os acusados atrás das grades. Sem corpo não ha crime. Muito embora a Policia Civil tenha colocado uma pá de cal encima do caso “encerrado”,a Policia Federal acriana a pedido do Juiz da Vara Criminal de Rio Branco, Dr. Clóvis Algusto, iniciou outras investigações para descobrir como Fabricio foi sequestrado, assassinado e onde está o corpo do garoto.

Salomão Matos

12 de jul. de 2011

É muita falta do que fazer...

Cientistas de 14 países decifram DNA da batata


O DNA da batata foi decifrado por cientistas de 14 países, em uma pesquisa que abre as portas para criação de tubérculos mais resistentes e com maior poder nutritivo, explicou nesta terça-feira à Agência Efe a pesquisadora Gisella Orjeda.

O resultado é fruto de quatro anos de estudos, dos quais participaram 100 pesquisadores internacionais do Consórcio de Sequenciamento do Genoma da Batata (PGSC, na sigla em inglês).

Para realizar o estudo, os cientistas se dividiram em áreas de trabalho, como sequenciar trechos do genoma, procurar os genes de resistência e elaborar um controle de qualidade dos resultados, entre outras funções.
Gisella destacou que conhecer a sequência do ácido desoxirribonucléico deste tubérculo possibilitará a criação de batatas mais nutritivas e mais resistentes às pestes e à mudança climática.

A pesquisa serviu para determinar que 408 dos aproximadamente 39 mil genes da batata são genes de resistência a doenças. Em cinco anos será possível criar uma nova espécie de batata, o que representará uma grande economia de esforço, tempo e dinheiro, ressaltou a especialista.

Da pesquisa, publicada recentemente na revista científica "Nature", participaram pesquisadores do Peru, Chile, Argentina, Estados Unidos, China, Rússia, Índia, Nova Zelândia, Reino Unido, Polônia, Itália, Irlanda e Holanda.
A batata, terceiro alimento mais importante no mundo depois do arroz e do trigo, começou a ser cultivado e consumido há oito mil anos e foi introduzida na Europa pelos espanhóis no século XVI.

A expectativa é que, no ano 2020, mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo dependerão do tubérculo para alimentação, forragem e fonte de receita.
 
Do Uol

Porto Acre realiza 2ª Conferência Municipal de Juventude

Prefeito Zé Maria (PT) destacou que o município avançou na educação e qualidade de vida de sua população
Prefeito de Porto Acre

Com um público de mais de 150 jovens, a cidade de Porto Acre realizou no último sábado, 9, a 2ª Conferência Municipal de Juventude, como etapa preparatória para a 2ª Conferência Estadual, que acontece nos dias 21 e 22 de setembro, em Rio Branco.

Na abertura, o prefeito Zé Maria destacou que o município avançou na educação e qualidade de vida de sua população e também ressaltou o papel da juventude religiosa no município. Para Thiago Higino, assessor especial da Juventude do governo do Estado, a ambição é fazer do Acre referência nas políticas públicas de juventude no país, uma tarefa árdua, mas alcançável.

Entre as principais propostas apresentadas pela juventude de Porto Acre, estão a instalação de equipamentos de lazer, a qualificação técnica, a geração de oportunidades e melhorias na internet local. As conferências deste ano, cujo tema é "Juventude, Desenvolvimento e Efetivação de Direitos", foram iniciadas nos dias 1 e 2 de julho em Rio Branco e se estendem até o fim de agosto, quando todos os municípios do Estado deverão ter realizado suas etapas preparatórias, que culminarão com a realização da Conferência Nacional, que acontece entre os dias 9 e 12 de dezembro próximo, em Brasília.
Com informações da Agência do Governo

Um homem de Deus a serviço da paz


A Terceira Regional, na periferia da capital Rio Branco, é um exemplo de que a paz se faz com ações conjuntas entre sociedade e órgãos públicos. A área que compreende 17 bairros teve uma redução drástica dos índices de criminalidade, graças ao plano estratégico montado pelo Major Juvenal de Araújo, que conseguiu fazer um trabalho integrado com a população, na base de policiamento comunitário que mudou a realidade dos habitantes da região.

Na época em que o Major Juvenal assumiu o comando do policiamento preventivo e repressivo na Terceira Regional, a área era considerada um dos pontos da capital de maior índice de violência, onde a ação do tráfico de drogas amedrontava a população, que além do medo dos traficantes, ainda tinha que conviver com a rotina de assaltos a mão armada, invasões e furtos aos estabelecimentos comerciais e residências de toda localidade.

O responsável pelas mudanças no cotidiano da Terceira Regional é um cidadão cumpridor de seus deveres e, leva à doutrina de sua corporação as escolas, através Programa Educacional de Resistência às Drogas e à violência (Proerd). Evangélico praticante, casado e pai de duas crianças, Juvenal como gosta de ser chamado, afirma que combater o crime é uma missão que ele está disposto cumprir a todo custo, já que de acordo com o Major, a tarefa teria sido dada por Deus.



Apesar de ser um homem de media estatura, suas ações de combate ao crime na Terceira Regional, impõe grande respeito e admiração da comunidade, que ele mesmo faz questão de dizer que cuida como fosse sua família. A reportagem de ac24horas foi conferir como foi possível reduzir as ocorrências na Terceira Regional, em um curto espaço de tempo.

O personagem dessa entrevista é o Major Juvenal, responsável pelas mudanças de comportamento da população, que trabalha de forma integrada com a Polícia Militar, para que a paz seja um fator preponderante na comunidade, substituindo a violência que foi debelada com medidas simples, sem aquisição frotas de viaturas ou construção de novas delegacias. A palavra sagrada e a fé em Deus são suas principais ferramentas para espantar o perigo que ronda a casa de todos na região que compreende 17 bairros que estão sob os seus cuidados. Major Juvenal fala das dificuldades operacionais; a parceria com a população; falta de efetivo e as conquistas do trabalho realizado com sucesso com os policiais militares que comungam da mesma fé com seu comandante.


ac24horas - Quando o senhor foi escalado para trabalhar na Terceira Regional, sabendo que lá, era o ponto fraco da segurança pública em Rio Branco, o que passou pela sua cabeça?

Major Juvenal - Eu já sabia que não seria nada fácil, mas decidi me entregar de corpo de alma. Tranquei uma faculdade de Teologia que eu fazia e fiquei exclusivo, dedicado ao estabelecimento de um trabalho eficaz na Terceira Regional. Na maioria dos dias, chego em casa de madrugada . A minha esposa e meus filhos reclamam, mas eles sabem que eu tenho uma missão a cumprir com a população daquela área.
ac24horas - Que tipos de crimes eram ou ainda são muito comuns?

Major Juvenal - Nos primeiros dias chegamos a apreender em torno de 65 armas entre revolveres, pistolas, escopetas, espingardas, rifles, sem contar armas brancas. Nossa meta era desarmar os bandidos e depois começar um trabalho em colaboração com a comunidade, e graças a Deus, hoje, os próprios moradores nos ajudam a combater os crimes. Elas nos ligam, denunciam e isso é muito bom, mostra que é preciso os populares perderem o medo e passar a ajudar as instituições na promoção da segurança.

ac24horas – Como é possível estabelecer essa parceria, parceria polícia e comunidade?

Major Juvenal - Ganhamos aos poucos a confiança das pessoas. Eu tenho uma equipe maravilhosa, com homens combatentes, dedicados com o seu dever de ajudar e proteger que é o nosso papel enquanto Policial Militar. Antes, as pessoas tinham até medo de ver uma viatura passando na frente de suas casas. Agora, somos amigos deles, e eles nossos colaboradores. Enfim, somos uma família, a sociedade ajuda e sabe que tudo é para o bem comum da população.

ac24horas - Apesar da significativa redução dos crimes em torno de 80%, a droga ainda é o principal fator complicador das ocorrências ?

Major Juvenal - Sem sombra de dúvida. Fizemos um mapeamento e somente nesse levantamento, conseguimos identificar em torno de 40 bocas de fumo das grandes e mais ou menos 80 pontos de revenda de entorpecentes. O tráfico de drogas aqui é um câncer que passa de pai para filho. Existem famílias inteiras envolvidas com o tráfico. É impressionante. Por isso é muito difícil se chegar até os peixes grandes.

ac24horas - Se a polícia sabe onde estão esses pontos de drogas ou boca de fumo, porque então não se faz uma varredura nesses locais?

Major Juvenal - Estamos fazendo sim. Contudo, quando fechamos uma boca de fumo, outra é aberta em outro lugar. Quando prendemos um traficante, assume a mulher, o filho ou outro membro do grupo. Mas o pior de tudo, em pouco tempo esse traficante que prendemos já estão nas ruas novamente. É um trabalho injusto com nossos valorosos homens da Polícia Militar. Fazemos um bom trabalho sim, mas se prendemos de um lado a justiça solta. É como enxugar uma barra de gelo.

ac24horas - Como é que a droga chega até esses pontos?

Major Juvenal - Pelo rio Acre, entrando pelo Morro do Marrosa. Somos poucos homens [78 policiais], embora a nossa ação tenha sido ininterrupta, contando inclusive com o apoio das pessoas que denunciam a droga sempre acaba entrando.

ac24horas – Então, se esse efetivo de PMs não é suficiente, por que não se coloca mais policiais ao seu comando?

Major Juvenal - A Policia Militar beira os seus 40 anos de existencia no Acre e o estado têm dificuldade de abrir novos concursos. Sem contar que todo dia tem policial pedindo para ir para reserva e se aposentar. Claro, que mais homens, alcançaríamos melhores resultados. Não tenho dúvida que o governador Tião Viana, não vem medindo esforços para mudar isso e melhorar a segurança da população. O governador é um homem sensível e vem fazendo uma boa administração.

ac24horas - O senhor é evangélico e vejo que seus homens, a maioria também são. Como é largar a bíblia, colocar uma arma e sair para combater o crime?

Major Juvenal - Antes de sairmos para qualquer missão, fazemos uma oração. Em primeiro lugar Deus. Eu passo um óleo abençoado de Isrrael, ungindo meus homens e graças ao nosso senhor Jesus Cristo, tudo tem dado certo e, tenho plena certeza de que vai continuar melhorando, eu não tenho dúvidas.

Salomão Matos - da redação de ac24horas

11 de jul. de 2011

Pergigo no céu

Helicóptero da Secretaria de Segurança quase é derrubado por linha com cerol no Acre


O helicóptero João Donato, mais conhecido por Estrelão, da Secretaria de Segurança Pública do Acre, por pouco não foi derrubado por uma linha com cerol, [mistura de vidro e cola em linha de pipas] na semana passada.
Segundo o Sargento Loredo, que faz parte da tripulação do serviço aéreo da força de segurança do Acre, “o risco de linhas com cerol é muito grande, principalmente para nós que viajamos expostos na maioria da vezes do lado de fora da aeronave”.

Loredo contou que uma linha com cerol, literalmente rasgou a fuselagem do helicóptero na parte dianteira e “ foi como faca na manteiga”. Segundo ele, outro risco é o de que essas linhas enrosquem no rotor do aparelho ou na calda. “Já houve casos em que tivemos de fazer um pouso de emergência por causa de linhas de papagaio”, relatou.

Cerol

Uma mistura perigosa
Cortei e arei
O cerol em linha de pepeta sempre foi uma preocupação das autoridades e um cuidado a mais  principalmente para motociclistas, mas no entanto, o acessório cortante de vidro é livremente comercializado ou produzido por crianças e adultos no Acre.

Ao custo de R$ 1 o cerol mais a cola em barra por R$ 0,50, o material está pronto para ser afixado á linha de empinar as pipas.

Sem se importar com a mistura perigosa, a maioria dos que usam o conhecido cerol, são unânimes em afirmar que sem ele, a brincadeira de soltar pipas não teria graça.

A disputa pelo espaço no céu entre as pipas, exige muita habilidade de quem solta, mas a idade na brincadeira, parece não ser sonônimo de experiencia entre os adeptos.

Lucas de apenas 9 anos, afirma já ter cortado somente neste domingo, pelo menos 8 e o segredo conta ele, é estar sempre com um cerol bem amolado.

Salomão Matos