13 de jul. de 2011

As contradiçoes de um crime

Mais “eficientes” que a equipe de detetives forenses da série de TV americana C.S.I- [Investigação Criminal], onde os suspeitos de um crime só vão para a cadeia mediante a exaustão de provas técnica e periciais, a policia acriana em menos de 24 horas, supõe ter solucionado o caso do assassinato do comerciante João Gomes da Silva, 40 anos, morto a golpes de faca durante um suposto latrocínio (roubo seguido de morte), no último domingo (10), no Ramal Bom Jesus em Rio Branco no Acre.

Atrás das grades, dois viciados em drogas que confessaram o crime e ainda por cima, partindo dos seus depoimentos, a justiça acriana também mandou prender a esposa da vítima a senhora Jacinta Marta Nascimento Pereira, 33 anos, que teria contratado a dupla por R$ 4 mil reais para por fim a vida do seu marido.
Suportas provas

No depoimento do primeiro acusado preso, ele confessa o crime ao delegado responsável pelo caso Dr. Cleyton Videira, e alega que receberia a quantia de R$ 4 mil para executar o plano da viúva.

No dia seguinte com a prisão do segundo suspeito da participação no assassinato do comerciante, um jovem de 19 anos, afirma que ele e seu comparsa receberiam a quantia de R$ 2,5 mil cada, como parte do consórcio para matar o comerciante João Gomes.

Sem provas e até o momento nenhum laudo técnico que prove o contrário, a polícia coloca fim ao caso e afirma a imprensa que a vítima também teria sido dopada pela viúva antes de ser executado pela dupla de suspeitos com a ajuda da esposa da vítima, quando é sabido que resultados de exames periciais dessa natureza no Acre não ficam prontos em menos de 60 dias.
Caso semelhante

Outro caso que aparentemente fora solucionado pela policia acriana, é o do adolescente Fabricio Augusto de 16 anos, onde figuram como autores do crime, ocorrido em março de 2010, sesis pessoas presas pelo “suposto sequstro seguido de morte”.

Para experientes advogados criminalistas, não ha qualquer elemento que possa manter os acusados atrás das grades. Sem corpo não ha crime. Muito embora a Policia Civil tenha colocado uma pá de cal encima do caso “encerrado”,a Policia Federal acriana a pedido do Juiz da Vara Criminal de Rio Branco, Dr. Clóvis Algusto, iniciou outras investigações para descobrir como Fabricio foi sequestrado, assassinado e onde está o corpo do garoto.

Salomão Matos

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