27 de abr. de 2011

A carta bomba

Câmeras de segurança do Banco do Brasil podem não ter gravado nada e gerente nega a polícia fitas para pericia

As imagens do circuito interno de câmeras do Banco do Brasil, que revelariam a identidade do suposto autor da carta com a lista de pessoas que deveriam morrer no município de Acrelândia, podem não existir.

A única pista que poderia levar a polícia a descobrir quem seria o autor ou autores de uma carta anônima deixada em uma agência bancária daquela cidade, com ameaças de morte a pelo menos sete pessoas, foi praticamente descartada pela polícia.

O balde de água fria nos investigadores foi jogado pelo gerente da agência em oficio pelo banco, informando que o circuito de câmeras de segurança da agência estaria danificado e pode  não ter gravado absolutamente nada, no dia em que a carta foi deixada no banco.

O oficio foi encaminhado ao delegado José Barbosa, na manhã desta quarta-feira, 27, contudo, o responsável pelas investigações desconfia que exista a intenção da instituição bancária em não colaborar com as investigações.

A desconfiança de José Barbosa ganha força, já que a agência bancária em Acrelândia, sequer quis fornecer os equipamentos de vídeo para pericia, o que segundo o delegado, agora será pedido via judicial.

A carta endereçada ao vereador Humbertino (PMN), informava que ele e outros dois parlamentares da Câmara Municipal, os vereadores Djalma Pessoa de Oliveira (PP) e Gildezio Moura (PSDB), seriam os alvos de um suposto atentado em planejamento no município.

Além dos políticos, marcados para morrer, segundo a carta, outros quatro professores seriam executados em um plano coordenado por  Paulo César Ferreira de Araújo, pai do prefeito cassado, Carlos César Nunes de Araújo (PSB), ambos investigados por envolvimento na morte do presidente da câmara, Fernando José da Costa, o “Pinté”, crime ocorrido no dia primeiro de maio, do ano passado.

Salomão Matos - da redação de ac24horas

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