Estado usa a força policial contra famílias de sem teto no Acre
Sem teto mostra balas usadas pela PM |
Cumprindo determinação judicial, os oficiais de justiça, acompanhados de aproximadamente 500 homens das Polícia Militar, do Batalhão de Operações Policiais-BOP, Corpo de Bombeiro e até mesmo o uso do helicóptero da Secretaria de Segurança Pública, foi feito na manhã desta quarta-feira, 30, a reintegração das 295 casas do Conjunto Habitacional ao governo do estado, que haviam sido ocupadas por famílias sem teto desde o último sábado.
Mãe mostra onde balas atingiram o filho |
A princípio, os policiais tentaram o diálogo com os invesores, que resistiram usando as crianças como escuro humano e houve enfrentamento com os PMs.
Providos de escudos, cassetetes, pistolas e armas de groso calibre, os policiais revidaram atirando bombas de efeito moral e balas de borracha.
Na confusão, duas crianças, uma de cinco e très anos foram atingidas nas costas e braço pelas balas de borracha e alguns invasores, contam que foram espancados mostrando cortes nos braços, pernas e cabeça.
Aparentando sentir muitas dores, a invasora Jainá da Costa Paulino, que está grávida de sete meses, contou que foi empurrada pelos policiais contra o chão, sendo em seguida pisoteada e teme ter perdido o seu bebê.
O Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Herique Corinto, que assistiu a tudo, questionado pela reportagem se havia mesmo a necesidade do uso da força policial que agiu com truculencia, se limitou a dizer que tudo aquilo era normal e que não sabia se as versões dos invasores eram verdadeiras.
Para Corinto, “nós estamos acompanhando a reintegração de perto e tudo está dentro da mais absoluta tranquilidade. Eu não tenho conhecimento de ninguêm ferido”, disse ao ac24horas e a outros jornalistas presentes na confusão.
Para evitar que os jornalistas entassem na área invadida para filmar e colher outros depoimentos dos invasores, foi montado um cordão humanos de policiais e ameaçaram inclusive prender e tomar os equipamentos dos profissionais da imprensa, como nos contou o repórter Ivan de Carvalho. “Lá dentro das casas há mais pessoas feridas por isso não nos deixam entrar. Ameaçaram me prender e tomar meu equipamento de trabalho caso eu insistisse em furar o bloqueio dos PMs”, lamentava.
Outro jornalista que ficou chocado com o que viu, foi o repórter da TV Gazeta Gerson Rondon. Ele conta, que em seus mais de 20 anos de profissão, “eu jamais vi tamanho aparado policial para retirar um punhado de pessoas pobres que só desejam um teto para morar. Essa ação truculenta me fez lembrar o golpe militar de 31 de março de 1964 da ditadura militar. O que aconteceu aqui foi um absurdo”, disse ele.
Ouvido, o secretário de Desenvolvimento Social, Antonio Torres, disse que a reintegração foi necessária porque as casas em questão, são para famílias já cadastradas nos programas sociais do governo e “muitos dos invasores aqui, só invadiram as casas para especulação fundiária e imobiliária” disse.
A reintegração, que teve início as 7h esta manhã, só foi concluída por volta das 11h, mas um efetivo de policiais vai pemanecer na área até que tudo volte ao nornal.
Um grupo de 30 assistentes sociais, fizeram o cadastro das famílias invasoras para que sejam no futuro, mediante levantamento social, parte dos programas habtacionais do governo.
Salomão Matos, direto do Conjunto Habitacional Ilson Ribeiro no bairro Calafate em Rio Branco no Acre.
Providos de escudos, cassetetes, pistolas e armas de groso calibre, os policiais revidaram atirando bombas de efeito moral e balas de borracha.
Na confusão, duas crianças, uma de cinco e très anos foram atingidas nas costas e braço pelas balas de borracha e alguns invasores, contam que foram espancados mostrando cortes nos braços, pernas e cabeça.
Aparentando sentir muitas dores, a invasora Jainá da Costa Paulino, que está grávida de sete meses, contou que foi empurrada pelos policiais contra o chão, sendo em seguida pisoteada e teme ter perdido o seu bebê.
O Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Herique Corinto, que assistiu a tudo, questionado pela reportagem se havia mesmo a necesidade do uso da força policial que agiu com truculencia, se limitou a dizer que tudo aquilo era normal e que não sabia se as versões dos invasores eram verdadeiras.
Para Corinto, “nós estamos acompanhando a reintegração de perto e tudo está dentro da mais absoluta tranquilidade. Eu não tenho conhecimento de ninguêm ferido”, disse ao ac24horas e a outros jornalistas presentes na confusão.
Para evitar que os jornalistas entassem na área invadida para filmar e colher outros depoimentos dos invasores, foi montado um cordão humanos de policiais e ameaçaram inclusive prender e tomar os equipamentos dos profissionais da imprensa, como nos contou o repórter Ivan de Carvalho. “Lá dentro das casas há mais pessoas feridas por isso não nos deixam entrar. Ameaçaram me prender e tomar meu equipamento de trabalho caso eu insistisse em furar o bloqueio dos PMs”, lamentava.
Outro jornalista que ficou chocado com o que viu, foi o repórter da TV Gazeta Gerson Rondon. Ele conta, que em seus mais de 20 anos de profissão, “eu jamais vi tamanho aparado policial para retirar um punhado de pessoas pobres que só desejam um teto para morar. Essa ação truculenta me fez lembrar o golpe militar de 31 de março de 1964 da ditadura militar. O que aconteceu aqui foi um absurdo”, disse ele.
Ouvido, o secretário de Desenvolvimento Social, Antonio Torres, disse que a reintegração foi necessária porque as casas em questão, são para famílias já cadastradas nos programas sociais do governo e “muitos dos invasores aqui, só invadiram as casas para especulação fundiária e imobiliária” disse.
A reintegração, que teve início as 7h esta manhã, só foi concluída por volta das 11h, mas um efetivo de policiais vai pemanecer na área até que tudo volte ao nornal.
Um grupo de 30 assistentes sociais, fizeram o cadastro das famílias invasoras para que sejam no futuro, mediante levantamento social, parte dos programas habtacionais do governo.
Salomão Matos, direto do Conjunto Habitacional Ilson Ribeiro no bairro Calafate em Rio Branco no Acre.
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