21 de set. de 2009

JULGAMENTO NOS MÍNIMOS DETALHES


A mega estrutura policial montada no Fórum Barão do Rio Branco para garantir a segurança durante o Júri do Crime da Motossera, que tem como principal acusado o ex-deputado Federal e Coronel da PM do Acre, Hildebrando Pascoal neste primeiro dia, foi aparentemente desnecessária.


Apenas nas primeiras horas da manhã houve uma movimentação tímida de ativistas dos direitos humanos. Nem a tradicional presença de curiosos foi notada durante todo o dia de julgamento. Somente alguns jornalistas faziam a cobertura do que se pensava ser o julgamento mais tumultuado dos últimos tempos.

Até mesmo o comandante da PM do Acre, Coronel Romário Célio, se disse surpreso com a calmaria, mesmo tendo montado todo um aparato de segurança para o julgamento de um processo que contem nada menos que 50 quilos divididos em 26 volumes e mais de 8 mil páginas.

O julgamento de tão tranquilo mais parecia uma palestra ou seminário para réus e testemunhas de defesa e acusação, algumas emocionadas, como no caso da filha do mecânico assassinado, Emanuele Oliveira Firmino e do irmão dela Weder Oliveira Firmino.

No menu preparado para os presentes foram servidos 330 quites de lanche , contendo cada uma maçã, um sanduíche, um pãozinho [frio] com bacon, uma lata de refrigerante e bananinha frita.

Para o almoço e o jantar, foi requisitado pela diretoria do tribunal do júri 326 marmitex e a mesma quantidade de refrigerantes.

Foi gasto ainda na logística do menu do julgamento cerca de 400 copos descartáveis para água e ainda 9 litros de café. Os valores de gastos previstos para este julgamento não foram divulgados pela direção do Tribunal de Justiça do Acre.

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